Plural - Revista Acadêmica

Armadilhas Diagnósticas em Síndromes Respiratórias: A Criptococose como Diagnóstico Oculto

Resumo

A criptococose é uma doença fúngica que ocorre em todo o mundo. Os patógenos responsáveis por essa enfermidade apresentam ampla disseminação e uma notável capacidade de adaptação ao ambiente, exibindo uma considerável diversidade de variantes genéticas. Relato de caso de uma mulher de 41 anos, atendida em ambiente hospitalar sob investigação (e notificação de agravo) para o vírus Influenza A e B (FLUA, FLUB), cujo óbito revelou uma causa insuspeita, a criptococose. Foi realizada a descrição e análise retrospectiva do caso, sendo os achados para o diagnóstico descrito e discutido a partir de consensos presentes na literatura. Para isso, é relevante contribuir com a discussão das manifestações e pontos sensíveis no diagnóstico. Em paralelo, o presente trabalho busca chamar atenção para a importância da notificação formal das suspeitas de doenças fúngicas emergentes, do rigor no tratamento dos dados sensíveis em Saúde, bem como as vantagens conferidas pelas tecnologias de informação no processamento de dados, sejam estas dinâmicas oficiais ou iniciativas descentralizadas. A criptococose costuma se instalar no organismo de maneira silenciosa, com o agente acessando as vias respiratórias superiores/inferiores, provocando sintomas comuns às síndromes gripais - que podem desviar a suspeita médica para diversas outras hipóteses e comprometer o esforço terapêutico em diversas vertentes. O diagnóstico tardio ou histológico post mortem é a realidade mais comum no acometimento sistêmico. É necessário aprofundar a análise dos múltiplos fatores que podem desencadear ou contribuir para o desfecho fatal da Criptococose.

Palavras-chave: Síndrome Respiratória Aguda Grave, Vigilância de Óbitos, Infecção Fúngica Disseminada.

Referências

ABBAS AK; FAUSTO N; KUMAR V. Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças, 8ª ed.,. Elsevier/Medicina Nacionais, Rio de Janeiro, 2010.

ALMEIDA F; LACAZ CS; SALLES M. Blastomicose do tipo Busse-Buschke. An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 20: 115-131; 1914. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0004-282X1951000300003 [Acesso em 09/04/2025].

ARAÚJO LJTD, FERREIRA CSDS, KIMURA LM, TAKAHASHI JPF, CIRQUEIRA CS, KANAMURA C, TOLEZANO RC, DUCATTI F, SODRÉ HNR, GUERRA JM. A contribuição do Centro De Patologia Do Instituto Adolfo Lutz para a vigilância laboratorial dos casos notificados como óbito por SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA (SRAG) relacionada ao SARS-COV-2 no estado de SP. Braz J Infect Dis. 2021 Jan;25:101109. doi: 10.1016/j.bjid.2020.101109. Epub 2021 Mar 6. PMCID: PMC7936773.

BRASIL, CCD Centro de Controle de Doenças. Transmissão Respiratória do CVE/CCD/SES. 2024, São Paulo/SP, Brasil. Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-devigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/2024/surto_sg2024_doc_orientador.pdf. Acesso em: 11/04/2025.

BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas. NOTA TÉCNICA Nº 91/2024-CGIAE/DAENT/SVSA/MS. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-no-91-2024-cgiae-daent-svsams.pdf. Acesso em 08/04/2025.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 5. ed. rev. e atual. (5:561-584) Brasília, 2022. 1.126p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf. Acesso em 06/04/2025.

BRASIL, SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO (SES-SP). Instituto Adolfo Lutz. Protocolo Laboratorial de Vigilância de Influenza. 2021. Disponível em: http://www.ial.sp.gov.br/resources/insituto-adolfo-lutz/publicacoes/virologia_2.pdf. Acesso em: 06/04/2024.

CHANG CC; SORRELL TC; CHEN SC. Pulmonary Cryptococcosis. Semin Respir Crit Care Med, v. 36, n. 5, p. 681-91, Oct 2015.

COGLIATI M. Global Molecular Epidemiology of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii: An Atlas of the Molecular Types. Scientifica. 2013; 2013: 1‑23.

CRONE JT, De GROAT AF, WHALIN JG. Torula infection. Am. J. Pathol., 13:863, 1937.

GAZZONI F, PEGAS KL, SEVERO LC. Técnicas histopatológicas no diagnóstico de criptococose por Cryptococcus deficiente de cápsula: relato de caso. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 41(1):76-78, jan-fev, 2008.

GROCOTT RG. A stain for fungi in tissue sections and smears using Gomori's methenamine-silver nitrate technic. Am J Clin Pathol. 1955 Aug;25(8):975-9. doi: 10.1093/ajcp/25.8_ts.0975. PMID: 14398663.

HADDAD N, CAVALLARO MC, LOPES MP. Pulmonary cryptococcoma: a rare and challenging diagnosis in immunocompetent patients. Autopsy Case Rep. 2015; 5(2):35-40. doi: 10.4322/acr.2015.004.

HAGEN F, KHAYHAN K, THEELEN B, KOLECKA A, POLACHECK I, SIONOV E, FALK R, PARNMEN S, LUMBSCH HT, BOEKHOUT T. Recognition of seven species in the Cryptococcus gattii/Cryptococcus neoformans species complex. Fungal Genet Biol. 2015 May;78:16-48. doi: 10.1016/j.fgb.2015.02.009.

HUNG JJ, OU LS, LEE WI, HUANG JL. Central nervous system infections in patients with systemic lupus erythematosus. J Rheumatol 32(1): 40-3, 2005.

KRONSTAD JW et al. Expanding fungal pathogenesis: Cryptococcus breaks out of the opportunistic box. Nat Rev Micro. v. 9, n. 3, p. 193-203, 2011.

KWON-CHUNG KJ. Morphogenesis of Filobasidiella neoformans, the Sexual State of Cryptococcus neoformans. Mycologia, 68(4), 821–833, 1976. https://doi.org/10.2307/3758800.

LACAZ CS; EDWARD, P; MARTINS, JEC. Criptococose; Blastomicose de Busse-Buschke; Blastomicose européia Torula Infection; Blastomicose em focos múltiplos; Blastomicose de Hudelo-Duval-Laederich; Blastomicose de Curtis, Busse-Buschke; Granulomatose criptocócica. In. Lacaz, Carlos da Silva; Porto, Edward; Martins, José Eduardo Costa. Micologia médica: fungos, actinomicetos e algas de interesse médico. p.307-19. São Paulo, Sarvier, 8a. ed; 1991.

LACAZ CS; PORTO E; MARTINS JEC; HEINS-VACCARI, EM & MELO NT. Tratado de Micologia médica. 9. ed. São Paulo, Sarvier, 2002.

MA H; MAY RC. Virulence in Cryptococcus species. Adv Appl Microbiol, v. 67, p. 131-90, 2009.

MAFRA MO, NEVES RJM, LIMA DSN, TAKATANI M, PASSOS LFS, RIBEIRO SLE. Criptococose Disseminada em Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (Disseminated Cryptococcosis in Juvenile Systemic Erythematosus Lupus). Rev Bras Reumatol, v. 48, n.6, p. 373-378, nov/dez, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/9tCsQKFTF7nnkxFLZ4J9vXS/?format=pdf. Acesso em: 09/04/2025.

MALIK, R. et al. Asymptomatic carriage of Cryptococcus neoformans in the nasal cavity of dogs and cats. Journal of Medical and Veterinary Mycology, Washington, v. 35, n. 1, p. 27-31, 1997.

MEYER W, AANENSEN DM, BOEKHOUT T, COGLIATI M, DIAZ MR, ESPOSTO MC, ET AL. Consensus multi‑locus sequence typing scheme for Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii. Med Mycol. 2009; 47:561–570.

MEYER W, GILGADO F, NGAMSKULRUNGROJ P, TRILLES L, HAGEN F, CASTAÑEDA. Molecular typing of Cryptococcus. In: Cryptococcus: from human pathogen to model yeast. ASM Press. 2011. p. 327‑358.

PAPPALARDO MCSM; MELHEM MSC. Cryptococcosis: a review of the Brazilian experience for the disease. Rev Inst Med Trop S Paulo [Internet]. 2003 Nov;45(6):299–305. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0036-46652003000600001

PASSONI LFC. Wood, animals and human beings as reservoirs for human Cryptococcus neoformans infection. Rev. iberoamer. Micol., 16: 77-81, 1999.

PEREIRA APC; COUTINHO SDA. Criptococose em cães e gatos. Revista Clínica Veterinária, São Paulo, p. 24-32, 2003.

REOLON A; PEREZ LRR; MEZZARI A. Prevalência de Cryptococcus neoformans nos pombos urbanos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. J Bras Patol Med Lab, Rio de Janeiro, v. 40, n. 5, p. 293-298, 2004.

RYAN E, JACKSON G, NICHOLS L. Stealth cryptococcus in an immunocompetent patient. Autops Case Rep [Internet]. 2024;14:e2024520. https://doi.org/10.4322/acr.2024.520

TAKAHASHI CPFJ; Takahashi JPF; LACERDA PSP; CIRQUEIRA CS; FERREIRA CSS; GUERRA JM; ARAUJO LJT. Do bisturi ao algoritmo: o Instituto Adolfo Lutz reinventa a Patologia. In: 14° Congresso Paulista de Infectologia, 2024, São Paulo. Anais de 14° Congresso Paulista de Infectologia, 2024.

TAKAHASHI JPF, KIMURA LM, OLIVEIRA ID, ARAUJO LJT, GUERRA JM; MELHEM MSC. Padronização e customização do banco de dados pelo método de MALDI-TOF MS para fungos potencialmente patogênicos. In: 8° Congresso do Centro-Oeste sobre Doenças Infecciosas, Emergentes, Reemergentes e Negligenciadas, 2023, Campo Grande.

TAKAHASHI, JP. Caracterização molecular e perfil de suscetibilidade de Cryptococcus e outras leveduras melanizadas de ambiente contaminado com fungicidas azólicos / Juliana Possatto Takahashi. 2016. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41021/38643

TAKAHASHI JPF, BECEGATO EZ; ROCHA N, KIMURA LM; FERNANDES KR, & GUERRA JM. A biologia molecular como ferramenta para identificação fúngica em amostras de tecido. 2016. Boletim Do Instituto Adolfo Lutz - BIAL, 1–2. Recuperado de https://periodicos.saude.sp.gov.br/BIAL/article/view/39823

US, Centers For Disease Control and Prevention (CDC). Criptococcosis. 2024. Disponível em: https://www.cdc.gov/cryptococcosis/index.html

WATTS JW. Torula infection. A review and report of two cases. Am. J. Pathol., 8:167, 1932.

WHO World Health Organization. ICD-10. I Certain infectious and parasitic diseases. B35-B49 Mycoses. 2019. Disponível em: https://icd.who.int/browse10/2019/en#/B45. Acesso em 08/04/2025.

YAMAMURA AAM, FREIRE RL, YAMAMURA MH, FELIX A, TARODA A. Estudo dos nichos ecológicos de leveduras patogênicas das espécies Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii na cidade de Londrina, PR. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 2, p. 793-804, 2013.

KWON-CHUNG KJ (1976). Morphogenesis of Filobasidiella neoformans, the Sexual State of Cryptococcus neoformans. Mycologia, 68(4), 821–833. https://doi.org/10.2307/3758800

LACAZ CS; EDWARD, P; MARTINS, JEC. Criptococose; Blastomicose de Busse-Buschke; Blastomicose européia Torula Infection; Blastomicose em focos múltiplos; Blastomicose de Hudelo-Duval-Laederich; Blastomicose de Curtis, Busse-Buschke; Granulomatose criptocócica. In: Lacaz, Carlos da Silva; Porto, Edward; Martins, José Eduardo Costa. Micologia médica: fungos, actinomicetos e algas de interesse médico. p.307-319. São Paulo: Sarvier, 8ª ed., 1991.

LACAZ CS; PORTO E; MARTINS JEC; HEINS-VACCARI EM; MELO NT. Tratado de Micologia médica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002.

MA H; MAY RC. Virulence in Cryptococcus species. Advances in Applied Microbiology, v. 67, p. 131-190, 2009.

MAFRA MO; NEVES RJM; LIMA DSN; TAKATANI M; PASSOS LFS; RIBEIRO SLE. Criptococose Disseminada em Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 48, n. 6, p. 373-378, nov/dez 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/9tCsQKFTF7nnkxFLZ4J9vXS/?format=pdf. Acesso em: 09/04/2025.

MALIK, R. et al. Asymptomatic carriage of Cryptococcus neoformans in the nasal cavity of dogs and cats. Journal of Medical and Veterinary Mycology, v. 35, n. 1, p. 27-31, 1997.

MEYER W; AANENSEN DM; BOEKHOUT T; COGLIATI M; DIAZ MR; ESPOSTO MC, et al. Consensus multi-locus sequence typing scheme for Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii. Medical Mycology, v. 47, p. 561–570, 2009.

MEYER W; GILGADO F; NGAMSKULRUNGROJ P; TRILLES L; HAGEN F; CASTAÑEDA E. Molecular typing of Cryptococcus. In: Cryptococcus: from human pathogen to model yeast. ASM Press, 2011. p. 327‑358.

PAPPALARDO MCSM; MELHEM MSC. Cryptococcosis: a review of the Brazilian experience for the disease. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 45, n. 6, p. 299–305, nov. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0036-46652003000600001

PASSONI LFC. Wood, animals and human beings as reservoirs for human Cryptococcus neoformans infection. Revista Iberoamericana de Micología, v. 16, p. 77-81, 1999.

PEREIRA APC; COUTINHO SDA. Criptococose em cães e gatos. Revista Clínica Veterinária, São Paulo, p. 24-32, 2003.

REOLON A; PEREZ LRR; MEZZARI A. Prevalência de Cryptococcus neoformans nos pombos urbanos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 40, n. 5, p. 293-298, 2004.

RYAN E; JACKSON G; NICHOLS L. Stealth cryptococcus in an immunocompetent patient. Autopsy Case Reports, v. 14, 2024. e2024520. https://doi.org/10.4322/acr.2024.520

TAKAHASHI CPFJ; Takahashi JPF; LACERDA PSP; CIRQUEIRA CS; FERREIRA CSS; GUERRA JM; ARAUJO LJT. Do bisturi ao algoritmo: o Instituto Adolfo Lutz reinventa a Patologia. In: 14° Congresso Paulista de Infectologia, 2024, São Paulo. Anais, 2024.

TAKAHASHI JPF; KIMURA LM; OLIVEIRA ID; ARAUJO LJT; GUERRA JM; MELHEM MSC. Padronização e customização do banco de dados pelo método de MALDI-TOF MS para fungos potencialmente patogênicos. In: 8° Congresso do Centro-Oeste sobre Doenças Infecciosas, 2023, Campo Grande.

TAKAHASHI, JP. Caracterização molecular e perfil de suscetibilidade de Cryptococcus e outras leveduras melanizadas de ambiente contaminado com fungicidas azólicos. 2016. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41021/38643

TAKAHASHI JPF; BECEGATO EZ; ROCHA N; KIMURA LM; FERNANDES KR; GUERRA JM. A biologia molecular como ferramenta para identificação fúngica em amostras de tecido. Boletim Do Instituto Adolfo Lutz, 2016. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BIAL/article/view/39823

US Centers For Disease Control and Prevention (CDC). Criptococcosis. 2024. Disponível em: https://www.cdc.gov/cryptococcosis/index.html

WATTS JW. Torula infection. A review and report of two cases. American Journal of Pathology, v. 8, p. 167, 1932.

WHO – World Health Organization. ICD-10. I Certain infectious and parasitic diseases. B35-B49 Mycoses. 2019. Disponível em: https://icd.who.int/browse10/2019/en#/B45. Acesso em: 08/04/2025.

YAMAMURA AAM; FREIRE RL; YAMAMURA MH; FELIX A; TARODA A. Estudo dos nichos ecológicos de leveduras patogênicas das espécies Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii na cidade de Londrina, PR. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 2, p. 793-804, 2013.

Publicado: 2025-05-01

PDF

Como citar (ABNT):

TAKAHASHI, J. P. F. et al. Armadilhas Diagnósticas em Síndromes Respiratórias: A Criptococose como Diagnóstico Oculto. Plural – Revista Acadêmica, São Paulo, v. 1, n.7, p. 318 – 333, maio 2025.

Volume 4 - Número 7 - Maio 2025: Caderno Saúde