Em seu sentido mais amplo, tecnologia é um produto da ciência que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam à resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa. Contudo, o que se evidencia na atualidade é o resultado da revolução tecnológica que transcende as fronteiras tradicionais de inovação; está presente em quase todos os aspectos da sociedade, inclusive na educação.
Tecnologia e pedagogia parecem ter sofrido uma simbiose; é impensável a educação sem os recursos tecnológicos nos dias atuais. Dispositivos digitais, plataformas interativas e recursos on-line permeiam o ambiente ensino-aprendizagem. Sua presença na educação traz inúmeras vantagens, tais como ganho de tempo nas tarefas diárias, possibilidade de formação à distância, realização de pesquisas on-line dirigidas, interação diferenciada entre os atores da educação etc.
Há quem diga que o uso da tecnologia possa acarretar isolamento social e redução de criatividade, não obstante ela pode trazer mais interação, bem como promover oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e competências. Alunos não se tornam sujeitos passivos quando fazem uso da tecnologia; com a mediação docente, os educandos podem trabalhar sua autonomia, interatividade e criatividade, por meio da investigação, da experimentação e da discussão de situações.
Para tanto, é premente a adoção de novas práticas pedagógicas que contemplam a tecnologia. É primordial ao educador estabelecer a construção de uma nova relação com o saber, ultrapassando, assim, os limites da linearidade de práticas pedagógicas tradicionais. Desta forma trabalha o Centro Universitário Sumaré: conteúdo on-line atraente, que comtempla diferentes habilidades e inteligências múltiplas, de forma a atender diferentes necessidades e estilos de aprendizagem.
Isso posto, é notório que o papel da tecnologia na educação é marcante e fundamental, já que seus benefícios são evidentes: aprendizagem personalizada, desenvolvimento de habilidades, interatividade e engajamento. Cabe, pois, às instituições educacionais encontrar um equilíbrio adequado para integrar a tecnologia ao processo educacional, de maneira reflexiva, visando à maximização de potencial discente.
Antônio Fernando Soria Barbosa
Reitor do Centro Universitário Sumaré